Em resposta à crise provocada pela seca extrema na região do Juruá, o governo do Estado do Acre, em parceria com diversos órgãos, realizou uma reunião na Sala de Situação, na regional da Sesacre em Cruzeiro do Sul, para coordenar ações emergenciais. A pauta central foi a implementação de medidas de apoio e apoio às comunidades indígenas, severamente impactadas pela estiagem prolongada e pelos focos de queimadas que agravam a situação ambiental e humanitária.
“Estamos participando de forma integrada para oferecer cuidados especializados às pessoas que sofrem com os efeitos da fumaça, principalmente crianças e idosos”, afirmou Marco Horta, representante da Força Nacional do SUS.
Participaram da reunião representantes do Ministério da Saúde, do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e da Força Nacional do SUS e outros que estão mobilizados para atuar de forma integrada na resposta à crise. O encontro reforçou a necessidade de ações conjuntas que garantam o atendimento imediato aos afetados, principalmente em áreas de difícil acesso, onde a segurança tem comprometido o abastecimento de água e a segurança alimentar das comunidades indígenas.
O coordenador do Dsei, João Pereira, ressaltou a importância da atuação conjunta para mitigar os efeitos da crise: “Nosso papel é garantir que os povos indígenas sejam assistidos de maneira integral, respeitando suas especificidades culturais e de saúde. Estamos mobilizados para levar água, alimentos e cuidados médicos de forma emergencial”.
Entre as medidas discutidas estão a intensificação da distribuição de água potável, a ampliação da oferta de serviços de saúde, com foco na prevenção de doenças respiratórias e no acompanhamento das condições de saúde das populações mais vulneráveis. Além disso, foi destacada a necessidade de monitoramento constante dos focos de incêndio que aumentam os riscos à saúde e à segurança das comunidades.
O governo estadual reafirmou o compromisso de continuar com celeridade e eficiência no enfrentamento aos impactos da seca, em colaboração com os órgãos federais e municipais, além das lideranças indígenas, para minimizar os danos causados e garantir o bem-estar da população.
Com o avanço da estimativa, o esforço conjunto visa não apenas prestar assistência imediata, mas também desenvolve estratégias para mitigar os efeitos da seca e das queimadas a longo prazo na região.