Um levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que 58,1% das obras públicas monitoradas no Acre estão paralisadas, o que corresponde a 136 das 234 obras analisadas. O investimento total previsto para essas obras é de R$ 702 milhões, sendo que R$ 464,7 milhões referem-se a projetos interrompidos. Até o momento, apenas R$ 188,4 milhões foram efetivamente aplicados nas iniciativas suspensas, de um total de R$ 261,7 milhões já investidos.
O estudo também aponta um aumento significativo no percentual de obras paradas no estado, que subiu de 34,1% em 2022 para os atuais 58,1% em 2024. A queda no investimento total disponível também é expressiva, passando de R$ 1,72 bilhão em 2022 para R$ 702 milhões neste ano. A saúde lidera o ranking de setores com mais obras paralisadas (53), seguida pela educação básica (32) e infraestrutura e mobilidade urbana (23).
Essas paralisações são atribuídas à dificuldade de execução orçamentária por diferentes ministérios, com destaque para o Ministério da Saúde (53 projetos interrompidos) e o da Educação (33). O alto índice de obras suspensas prejudica o desenvolvimento do estado, impactando diretamente setores essenciais como saúde, educação e infraestrutura, além de limitar a geração de empregos e o progresso econômico.
