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Acre declara emergência em saúde pública devido ao aumento de Arboviroses

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) realizou uma coletiva de imprensa para informar sobre a situação de emergência devido ao aumento de casos de síndromes febris causadas por arboviroses, especialmente dengue. O decreto de emergência será oficializado nos próximos dias, após a análise de um relatório epidemiológico que aponta um crescimento de 19,3% nos casos prováveis de dengue em 2024, totalizando 6.346 notificações e um óbito confirmado. As cidades mais afetadas são Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Epitaciolândia, com 24 casos evoluindo para formas graves da doença.

Além da dengue, o estado registrou um aumento significativo de infecções por chikungunya, com um crescimento de 411,9%, e 173 casos prováveis de zika, um aumento de 49,5%. A circulação de outros vírus, como Mayaro e Oropouche, agrava o cenário, especialmente no período chuvoso, que favorece a proliferação de mosquitos. Apesar do aumento nos atendimentos de saúde, não houve crescimento nas internações ou necessidade de terapia intensiva. O secretário de Saúde, Pedro Pascoal, destacou a importância de priorizar unidades básicas para atendimentos não urgentes, evitando a sobrecarga do Pronto-Socorro.

Para enfrentar a crise, o Acre está seguindo o Plano de Contingência para Enfrentamento das Arboviroses 2025, que busca mitigar os impactos e melhorar a resposta do sistema de saúde. A Sesacre reforça a necessidade de atenção à população vulnerável, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades, e pede colaboração no combate aos criadouros do mosquito transmissor. Casos suspeitos e óbitos relacionados à dengue estão sendo investigados, enquanto os dados em tempo real seguem orientando as ações das autoridades de saúde.

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