Grávida de seis meses da primeira filha, a cantora Lexa, 29, foi internada em São Paulo. Ela foi diagnosticada com pré-eclâmpsia, de acordo com a revista Quem. Segundo fonte do colunista de Splash Lucas Pasin, a situação é delicada, mas cantora se encontra bem.
Entre os fatores de risco para o desenvolvimento da pré-eclâmpsia, estão, principalmente:
- Pacientes muito jovens (geralmente abaixo dos 19 anos);
- Pacientes acima dos 35 anos;
- Hipertensão (quem já tinha problemas de pressão);
- Diabetes;
- Obesidade;
- Pré-eclâmpsia em gestações anteriores;
- Gestação múltipla;
- Trombofilias (síndrome do anticorpo antifosfolípide);
- Lúpus.
A pré-eclâmpsia não se trata de uma doença hereditária. O que se sabe, entretanto, é que pacientes que desenvolveram a doença em uma gestação tem mais chance de desenvolver novamente.
Ela pode vir acompanhada de alguns sintomas: inchaço no corpo todo, alteração de visão, diminuição do volume urinário, falta de ar, redução do líquido amniótico e, em sua evolução, pode afetar e causar graves lesões nos rins, no fígado e, em casos extremos, levar ao inchaço do cérebro. Pode também haver alteração na função hepática (síndrome de Hellp) e, eventualmente, derrame.
Para o bebê, a doença também pode ser perigosa. Isso porque ela pode levar a restrição do crescimento e ganho de peso, devido a perda da função da placenta que, em caso extremo, pode diminuir a passagem de oxigênio para o feto e levar a morte.
A pré-eclâmpsia não tem cura. A única maneira de controlar a doença e evitar que evolua para eclâmpsia (forma mais grave da doença) é o acompanhamento pré-natal criterioso. Pacientes diagnosticados devem fazer repouso, medir com frequência a pressão arterial e adotar uma dieta com pouco sal.