Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) do Ministério da Saúde esteve na ultima sexta-feira, 17, no Acre para monitorar o aumento dos casos de dengue e outras arboviroses registrados no início de janeiro. Essa visita integra o Plano Nacional de Contingência para Prevenção e Controle das Arboviroses, que abrange doenças como dengue, zika e chikungunya. Como parte das ações, o Ministério confirmou a distribuição de 4,5 milhões de testes rápidos na primeira remessa, enquanto mais de 2 milhões serão destinados a estoques estratégicos. O processo de aquisição foi iniciado ainda em 2024.
O Acre apresentou a segunda maior incidência de dengue na região Norte e a 13ª maior do Brasil em 2024, com uma média de 841,3 casos por 100 mil habitantes, ficando atrás apenas do Amapá. A doença, transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti, continua sendo favorecida por fatores como urbanização desordenada, saneamento básico precário e condições climáticas do país. Dados atualizados até dezembro pelo Painel de Monitoramento das Arboviroses reforçam a necessidade de atenção no combate ao vetor.
Em 2024, o Acre registrou 7.409 casos prováveis de dengue, sendo 4.025 confirmados, 3.384 descartados e uma morte associada à doença. Em comparação com 2023, quando houve 7.705 notificações, foi observada uma redução de 3,8%. Mesmo com a diminuição, os números demonstram a relevância de estratégias contínuas de prevenção e controle para mitigar os impactos das arboviroses na região.
