Seundo boletim da Defesa Civil do Estado, o nível do Rio Acre em Rio Branco apresentou aumento na medição realizada às 9h desta quinta-feira, 13, atingindo 14,37 metros. Em Porto Acre, o rio permanece acima da cota de transbordamento, embora tenha registrado uma leve redução, marcando 12,81 metros às 6h, três centímetros a menos que a medição anterior. Já em Plácido de Castro, a situação se agravou, com o nível das águas chegando a 18,85 metros, representando um acréscimo de 5,94 metros.
Na Bacia do Rio Acre, os municípios de Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Capixaba permanecem com níveis abaixo da cota de transbordamento. O mesmo ocorre na Bacia do Rio Purus, onde as cidades de Sena Madureira, Manoel Urbano e Santa Rosa do Purus não enfrentam risco imediato. No entanto, na Bacia do Rio Juruá, Cruzeiro do Sul ultrapassou a cota de transbordamento ao alcançar 13,33 metros, exigindo atenção especial, principalmente para a população ribeirinha.
Na Bacia dos rios Tarauacá-Envira, as cidades de Feijó, Tarauacá e Jordão seguem com os níveis dos rios dentro dos limites de segurança. No entanto, diante das enchentes provocadas pela elevação dos rios Acre, Juruá e Purus, o governo estadual decretou situação de emergência, válida por 180 dias, conforme publicação extraordinária no Diário Oficial do Estado (DOE) na última segunda-feira, 10.
Para reduzir os impactos das enchentes, os municípios mais atingidos contarão com o apoio da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDC). Além disso, a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) monitorará as condições hidrometeorológicas em tempo real, enquanto a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) prestará suporte às famílias afetadas. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre (CBMAC) atuará na resposta a desastres ambientais e sociais, reforçando as ações de emergência no estado.