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No Acre, mais de 50 pessoas são presas em 15 dias de operação contra violência à mulher

Em 15 dias, a Operação Shamar 2025 resultou na prisão de 52 pessoas e no registro de 264 boletins de ocorrência relacionados à violência contra a mulher no Acre. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira, 18, pela Polícia Civil. Além disso, 155 novos inquéritos foram instaurados, sendo que 78 já têm autoria identificada.

A operação, que começou em 1º de agosto e segue até 4 de setembro, é realizada anualmente em alusão ao aniversário da Lei Maria da Penha, que completou 19 anos em 7 de agosto. O foco da ação é o enfrentamento à violência doméstica e outras formas de violência contra mulheres, reunindo esforços das forças de segurança e intensificando tanto a investigação quanto a conscientização da população.

Durante a operação, a Polícia Civil do Acre (PCAC) registrou 41 prisões em flagrante, 11 prisões por mandado judicial e conduziu três suspeitos à delegacia. No âmbito judicial, foram solicitadas 44 medidas protetivas de urgência e 12 representações por medidas cautelares, além de cinco termos circunstanciados de ocorrência.

“Os números apresentados nesses primeiros 15 dias da Operação Shamar mostram que a PCAC está atuando de maneira firme e integrada no enfrentamento à violência doméstica. Além das prisões realizadas e dos inquéritos instaurados, nosso trabalho também está voltado à prevenção, ao acolhimento das vítimas e à disseminação de informação. A Lei Maria da Penha completa 19 anos, e seguimos honrando o seu propósito: garantir dignidade, proteção e justiça às mulheres acreanas”, afirmou o delegado-geral da PCAC, José Henrique Maciel.

A delegada Juliana De Angelis Drachenberg, coordenadora da operação, reforçou a importância da ação conjunta entre investigação e conscientização.

“A Operação Shamar no Acre tem como foco central identificar e coibir a ação de criminosos que praticam qualquer tipo de violência contra a mulher. Mas nossa missão vai além. Queremos dar visibilidade aos direitos das vítimas, mostrar que elas não estão sozinhas e que podem contar com a Polícia Civil. O Programa Bem-Me-Quer é um exemplo desse esforço, pois cria um ambiente acolhedor e humanizado dentro das delegacias, fortalecendo a rede de proteção e apoio. Seguiremos firmes até o fim da operação, sempre em defesa da vida e da dignidade das mulheres”, destacou.

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