O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), reafirmou nesta quarta-feira (3) que não irá afastar o superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas, mesmo após aprovação de requerimento na Câmara Municipal pedindo seu afastamento temporário. O documento, apoiado por 12 vereadores, inclusive da base governista, aponta denúncias de assédio moral e perseguição a servidores. Apesar disso, Bocalom disse confiar plenamente no gestor e classificou as acusações como frágeis e sem fundamento.
Entre os parlamentares que votaram a favor do afastamento estão nomes de destaque da base, como Leôncio Castro (PSDB) e Felipe Tchê (PP). A única a se posicionar contra foi a vereadora Lucilene Vale (PP), citada pelo prefeito como parceira da gestão. Bocalom ressaltou que o requerimento não tem poder legal e funciona apenas como instrumento de pressão política. Ele afirmou que as denúncias já foram encaminhadas ao Ministério Público, que ficará responsável pela apuração.
Defendendo a permanência de Vilas Boas, o prefeito criticou o que considera tentativas de desmoralização de pessoas com trajetória consolidada no serviço público. Para ele, parte das acusações tem origem em ex-servidores insatisfeitos com decisões administrativas. Bocalom concluiu afirmando que só tomará providências caso haja comprovação de irregularidades, mas até lá o superintendente permanece no cargo com sua confiança.