Em alusão ao Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção do suicídio e à promoção da saúde mental, a Afya Cruzeiro do Sul chama a atenção para a depressão pós-parto, condição que impacta diretamente a saúde física da mãe e o desenvolvimento do bebê. Especialistas apontam que o diagnóstico precoce e o suporte multidisciplinar são fundamentais para o bem-estar das famílias.
Segundo a médica especialista em Saúde da Família e docente da instituição, Jayne Carneiro, os efeitos vão além do sofrimento emocional. “A depressão pós-parto drena a energia da mulher, comprometendo desde a cicatrização até a imunidade. Muitas mães deixam de se alimentar, de tomar medicamentos prescritos ou de cuidar da higiene, o que aumenta o risco de anemia e infecções”, explica.
O impacto também se estende ao bebê. A médica destaca que a falta de energia e a apatia podem comprometer a amamentação. “O estresse interfere na produção de ocitocina, hormônio que regula a descida do leite. Isso pode levar ao desmame precoce e prejudicar o desenvolvimento físico e psicológico da criança”, acrescenta.
Na dimensão emocional, os riscos também são significativos. Para a Loize Sampaio, psicóloga que atua na Prefeitura de Cruzeiro do Sul e região, a condição pode abalar a construção do vínculo mãe-bebê. “Quando a interação é reduzida, há maior probabilidade de dificuldades emocionais e comportamentais na infância e até na vida adulta. Os primeiros meses de vida são determinantes para a segurança emocional da criança”, pontua.
A psicóloga reforça ainda que fatores externos intensificam o quadro. “A sobrecarga de responsabilidades, o isolamento, a falta de apoio familiar e expectativas irreais sobre a maternidade aumentam o sofrimento. É importante lembrar: a depressão pós-parto não significa falta de amor pelo bebê, mas sim uma condição de saúde que precisa ser acolhida e tratada”, esclarece.
O tratamento, segundo as especialistas, deve envolver profissionais de diferentes áreas e, sobretudo, a participação ativa da rede de apoio. “Ouvir sem julgamentos, dividir responsabilidades e oferecer descanso à mãe fazem toda a diferença. Grupos de apoio e acompanhamento psicológico fortalecem a recuperação”, conclui Loize.
Sobre a Afya
A Afya, maior hub de educação e tecnologia para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br.