O Ministério Público do Acre (MPAC) prorrogou por mais 90 dias a investigação que apura falhas nos serviços de telefonia de emergência 190 e 193, responsáveis pelo atendimento da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. O procedimento foi instaurado após recorrentes registros de interrupções no funcionamento das linhas, convertendo uma notícia de fato em procedimento preparatório para apurar responsabilidades de operadoras e órgãos públicos.
Até o momento, já foram coletados relatórios enviados pelas operadoras Oi, Claro, Vivo e TIM, além de documentos da Anatel, Sejusp e Corpo de Bombeiros, que confirmam interrupções e medidas corretivas. O Núcleo de Apoio Técnico do MPAC também foi acionado para realizar testes práticos dos serviços, utilizando diferentes operadoras durante um período mínimo de 30 dias. Algumas empresas pediram prazo adicional para encaminhar informações, o que foi aceito pela promotoria.
No novo despacho, o promotor Rodrigo Curti determinou diligências complementares, como a reiteração de ofício à Sefaz, a espera pelo relatório técnico do NAT/MPAC e uma reunião com o coordenador do Centro Integrado de Comando e Controle. Essas etapas servirão de base para definir os próximos encaminhamentos, que podem resultar no arquivamento do caso, abertura de inquérito civil ou até em ação civil pública. A decisão foi publicada no Diário Eletrônico do MPAC no dia 11 de setembro.