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STF determina prisão preventiva de Bolsonaro após convocação de vigília

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente pela Polícia Federal na manhã deste sábado (22), em cumprimento a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida cautelar, que não possui vínculo direto com a condenação por tentativa de golpe de Estado, fundamenta-se na garantia da ordem pública. A decisão foi motivada após a avaliação de risco feita pela PF, decorrente da convocação de uma vigília em frente à residência do ex-mandatário feita pelo senador Flávio Bolsonaro, o que poderia comprometer a segurança tanto de agentes quanto de manifestantes.

A detenção ocorreu pacificamente por volta das 6h, momento em que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estava presente. Bolsonaro foi conduzido à Superintendência da PF no Distrito Federal, onde permanece em uma “Sala de Estado”, recinto destinado a altas autoridades. Para preservar a imagem do ex-presidente e evitar exposição midiática excessiva, os agentes do Instituto Médico-Legal (IML) deslocaram-se até o local para realizar o exame de corpo de delito.

Enquanto a defesa afirmou desconhecer o mandado nas primeiras horas da manhã, a Polícia Federal confirmou a ação oficial. Bolsonaro já se encontrava em prisão domiciliar desde 4 de agosto, por ordem do ministro Alexandre de Moraes. Tal restrição havia sido imposta devido ao descumprimento de medidas cautelares anteriores, especificamente o uso de redes sociais de aliados e familiares para instigar ataques ao STF e promover discursos favoráveis à intervenção estrangeira no Judiciário brasileiro.

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