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Para garantir transparência, comissão anuncia auditoria nos boletins de urna da eleição de juiz de paz

A comissão eleitoral do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), presidida pela juíza Luana Campos, descartou nesta segunda-feira (1º) a existência de irregularidades na totalização dos votos da eleição para juiz de paz, realizada no domingo (30). Em resposta à denúncia de uma candidata sobre uma suposta redução de votos visualizada durante a apuração, a magistrada afirmou que o sistema — cedido pelo Ministério Público do Tocantins — é seguro e que a divergência observada foi provavelmente um erro de visualização na transmissão em tempo real, sem impacto no resultado efetivo das urnas.

Para garantir a transparência do processo e eliminar dúvidas, a comissão decidiu realizar uma auditoria manual, confrontando os dados dos Boletins de Urna (BUs) com os números registrados no sistema. Além da conferência interna, o tribunal anunciou que todos os BUs serão publicados na internet para consulta pública, permitindo a checagem independente por qualquer interessado. O tribunal reiterou a confiabilidade da plataforma tecnológica atual, descartando a necessidade de investimento em um software próprio.

O pleito mobilizou 58.580 eleitores em todo o estado e utilizou 349 urnas eletrônicas para definir os ocupantes das 24 vagas disponíveis — três em Rio Branco e uma em cada um dos demais 21 municípios. Os novos juízes e juízas de paz serão responsáveis por celebrar casamentos, analisar habilitações matrimoniais e realizar mediações de conflitos, atuando na promoção do acesso à justiça, especialmente em comunidades mais afastadas.

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