Uma discussão iniciada devido a normas de visitação no Pronto-Socorro de Rio Branco evoluiu para um conflito generalizado na noite de sexta-feira, terminando com três homens baleados após intervenção da Polícia Militar. Segundo relatos, o desentendimento começou no ambulatório e se estendeu ao pátio externo, onde policiais teriam sido cercados e agredidos por familiares de um paciente. Para conter o tumulto e preservar a integridade física da equipe e dos presentes, houve reação policial com disparos de arma de fogo.
As vítimas, identificadas como Diego, Leandro e Raimundo, receberam socorro imediato na sala de trauma do hospital; um deles necessitou de cirurgia de emergência, enquanto os outros permanecem sob cuidados médicos, um com possível indicação cirúrgica e outro estável. O governo do Acre enfatizou, em nota oficial, que todas as medidas legais foram tomadas, incluindo a prisão de uma mulher envolvida na confusão, e que a Polícia Civil já está conduzindo o inquérito para esclarecer os fatos com o apoio das imagens do sistema de segurança local.
A administração estadual lamentou o ocorrido, mas ressaltou que o Pronto-Socorro dispõe de segurança armada e controle de acesso rigoroso para proteger o ambiente hospitalar. A Sesacre e a PMAC asseguraram que continuam colaborando com as investigações para garantir total transparência. Apesar da gravidade do episódio, a unidade de saúde manteve suas operações e o atendimento à população não foi interrompido.


