A servidora pública Neuma Braga usou as suas redes sociais para denunciar um caso de estupro que sofreu, em agosto deste ano, na zona rural do município de Feijó, interior do Acre. A vítima cobra uma ação do poder público diante da barbaridade que foi o crime.
Segundo Neuma, ela e o marido estavam na propriedade rural da família, quando o estupro aconteceu.
“No dia 31 de agosto, estava na colônia com o meu marido, lugar onde me sentia segura, amava ver o pôr do sol, andar a cavalo, olhar a lua… Mas, não sabia que alguém me observava. E, nesse dia meu marido saiu para comprar mantimentos. Fiquei dormindo na rede, já que me sentia segura ali. Acordei com um monstro em cima de mim, tirando minha roupa e me espancando”, revelou Neuma, em um depoimento que emocionou internautas e causou indignação.
Durante o ataque inesperado, Neuma conta que tentou se desvencilhar do abusador, mas foi imobilizada após um soco no olho. “Não vi mais nada. Meu marido me encontrou desmaiada, despida e com um controle de TV dentro de mim”, relembrou.
No dia seguinte, o casal retornou para a zona urbana de Feijó, quando foi revelado aos filhos o que havia acontecido. A vítima realizou todos os procedimentos necessários: registrou o boletim de ocorrência, fez o exame de corpo de delito, que constatou as agressões.
Estou fazendo tratamento psicológico, mas, mesmo assim têm sido dias escuros. Passei um mês sem sair de casa devido as manchas roxas [hematomas] e medo. Estou usando uma medicação forte e mesmo assim sempre tenho pesadelos com esse monstro. Não tem sido fácil, a dor na alma é a que mais machuca”, disse.
Quase dois meses após o traumático episódio, o suposto autor do crime, identificado pela vítima, continua em liberdade. Segundo fontes, ele seria menor de 18 anos. “O pior é que fez tudo isso continua solto, vivendo normalmente como se nada tivesse acontecido”, denuncia Neuma, que cobra uma ação do poder público.