O ano de 2025 representou um marco na gestão ambiental do Acre, caracterizado pela implementação de uma agenda robusta liderada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). O estado investiu pesadamente em tecnologia e regularização, lançando plataformas pioneiras como o Acre Climate, para monitoramento de riscos climáticos, e o Selo Verde Acre, que garante transparência fundiária e ambiental. Paralelamente, foram realizados 20 mutirões de regularização em diversos municípios, resultando em mais de 1.100 atendimentos e na capacitação de técnicos para fortalecer a rede de gestão local.
Os esforços de fiscalização e prevenção geraram resultados expressivos: o desmatamento caiu 27,62% e os focos de calor reduziram 75% em comparação ao ano anterior. Esses números não apenas superaram as metas anuais do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas (PPCDQ-AC), como também permitiram que o estado atingisse, com dois anos de antecedência, o objetivo de reduzir o desmatamento pela metade. Tais conquistas foram apresentadas com destaque na COP30, em Belém, reforçando o protagonismo acreano na governança climática global.
Além dos avanços técnicos, o estado captou R$ 15 milhões junto à ONU para programas de resiliência socioambiental e inovou ao instituir brigadistas comunitários remunerados nas unidades de conservação. A integração entre monitoramento via satélite, políticas públicas de campo e articulação internacional consolidou o Acre como referência na Amazônia, unindo proteção da floresta, desenvolvimento sustentável e resposta rápida a eventos climáticos extremos.
Com informações de: Agência de Noticias do Acre


