Com apoio garantido dos governos federal e estadual, estrutura técnica disponível e nenhum custo para as prefeituras, o Acre está diante de uma oportunidade histórica de eliminar os lixões e modernizar a gestão de resíduos sólidos. Em reunião realizada em Brasília, o senador Alan Rick (União Brasil–AC) reuniu 21 dos 22 prefeitos do estado com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, para discutir a formalização do consórcio intermunicipal que viabilizará o projeto. A proposta se baseia no modelo de sucesso do Amapá, que prevê o fechamento dos lixões, criação de unidades regionais de tratamento e incentivo à economia circular.
O ministro Waldez Góes explicou que a etapa inicial será a modelagem técnica, financiada integralmente com recursos do Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável (FDIRS), sem impacto financeiro direto aos municípios. O governador Gladson Cameli já oficializou a participação do Estado, e o contrato, elaborado desde novembro de 2024, aguarda apenas a assinatura do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, presidente do Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos do Acre (CINRESO). A maioria dos prefeitos demonstrou apoio imediato e pressionou pela assinatura, ressaltando que o avanço do projeto depende desse único passo.
Prefeitos como Jerry Correia (Assis Brasil), Maximo Costa (Porto Acre) e Rosana Gomes (Senador Guiomard) reforçaram a urgência e cobraram decisões práticas, destacando os benefícios sociais, ambientais e econômicos do projeto. A proposta busca alinhar o estado ao novo marco legal do saneamento, promovendo desenvolvimento sustentável, melhorias sanitárias e geração de empregos. O senador Alan Rick concluiu com um apelo claro: o Acre já está pronto para avançar — só falta a decisão final para tirar o projeto do papel.