O Acre enfrenta um aumento expressivo nas queimadas em 2025. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam um crescimento de 337,50% nos focos de incêndio em janeiro, comparado ao mesmo período de 2024. Enquanto no ano passado foram registrados 8 focos, neste ano o número subiu para 35.
Outros estados também apresentaram alta nos registros de incêndios. Minas Gerais passou de 65 para 115 focos, Paraíba de 48 para 98, Pernambuco de 85 para 135, Rio Grande do Norte de 40 para 51, Rio Grande do Sul de 21 para 75, Santa Catarina de 26 para 75 e Sergipe de 19 para 47. Esses dados evidenciam uma tendência preocupante de aumento das queimadas no país.
Além disso, a qualidade do ar tem sido afetada. Em 23 de setembro de 2024, a plataforma IQAir apontou que a concentração de partículas finas PM 2,5 no Acre atingiu 605 µg/m³, um nível 40 vezes acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que estabelece um limite seguro de 15 µg/m³. Isso ressalta os impactos ambientais e à saúde decorrentes das queimadas.