Um estudo elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) aponta que o Acre está entre as quatro unidades federativas brasileiras com o pior indicador de sustentabilidade ambiental. No ranking elaborado pela organização, o estado aparece na 24ª posição, à frente apenas de Sergipe (25ª), Rondônia (26ª) e Maranhão (27ª).
O indicador de sustentabilidade ambiental leva em conta os seguintes fatores:
- Coleta seletiva de lixo;
- Perda de água;
- Tratamento de esgoto;
- Reciclagem de lixo;
- Recuperação de áreas degradadas;
- Emissões de CO2;
- Serviços urbanos;
- Destinação do lixo;
- Transparência das ações de combate ao desmatamento;
- Vegetação nativa nos imóveis rurais;
- Desmatamento;
- Velocidade do desmatamento; e
- Preservação da vegetação pelos imóveis rurais.
Nos quesitos elencados acima, o Acre se destaca, positivamente, apenas em preservação da vegetação pelos imóveis rurais (2º lugar no ranking nacional), vegetação nativa nos imóveis rurais (3º), recuperação de áreas degradadas (9º) e serviços urbanos (10º).
As piores pontuações do estado estão em coleta seletiva de lixo, perda de água, tratamento de esgoto e destinação do lixo.
O Acre vive, neste início de 2024, o maior desastre ambiental de sua história. Dezenove dos 22 municípios estão sendo afetados por enchentes, que já atingem mais de 120 mil pessoas – cerca de 15% da população.
O fenômeno ocorre apenas três meses após o estado enfrentar uma das maiores secas que se tem registro, demostrando os impactos das mudanças climáticas na região.