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Agentes provisórios lutam contra demissão e pedem resposta do governo na Aleac

A iminente demissão de aproximadamente 40 agentes penitenciários provisórios, marcada para o próximo dia 22 de setembro, gerou um apelo urgente na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) nesta quarta-feira, 17. Representantes da categoria foram à tribuna para expor a situação, que descrevem como crítica e humanitária, buscando uma solução do governo para evitar o desligamento após nove anos de serviço prestado ao sistema de segurança pública do estado.

O porta-voz dos agentes, Kennedy Santos, destacou a vulnerabilidade e o risco de vida inerentes à profissão, criticando a falta de amparo do Estado. Ele argumentou que, após anos cuidando de pessoas privadas de liberdade, os profissionais não podem ser simplesmente descartados. A categoria não se opõe à convocação de novos servidores, mas pede uma transição justa que permita o reaproveitamento ou a realocação, questionando por que a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) não encontra uma saída jurídica para o caso, como fez para outras categorias.

O apelo mobilizou tanto a base governista quanto a oposição. O líder do governo, deputado Eduardo Ribeiro, reconheceu a complexidade do trabalho dos agentes e se comprometeu a mediar o diálogo com o Executivo para avaliar a legalidade de uma possível solução. Já o líder da oposição, Edvaldo Magalhães, afirmou que a resolução depende da “vontade política” e da “sensibilidade” do governador Gladson Cameli, sugerindo que os profissionais poderiam ser realocados para a vigilância de outros prédios públicos.

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