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Ano letivo de 2026 em Rio Branco pode começar com greve de professores

Professores protestam em frente à Prefeitura de Rio Branco por reposição salarial e não descartam greve
Foto: Anne Nascimento

Professores da rede municipal de Rio Branco realizaram uma manifestação em frente à prefeitura nesta segunda-feira, 3 de novembro, para cobrar ações do governo sobre reajustes salariais e progressões de carreira. Organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), o protesto reuniu dezenas de representantes de escolas. A principal advertência da categoria é a possibilidade de não iniciar o ano letivo de 2026 caso suas demandas não sejam negociadas e atendidas.

As reivindicações centrais do movimento focam em pautas financeiras e de carreira que, segundo o sindicato, estão sendo ignoradas pela gestão municipal. Os educadores exigem a reposição salarial baseada na inflação de 2024 e 2025, o cumprimento integral da Lei do Piso nacional da categoria e o pagamento de promoções funcionais. Algumas dessas promoções, previstas no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), estão atrasadas há quase 14 meses.

O objetivo da mobilização foi pressionar o prefeito a avançar nas negociações. A presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, alertou que, se não houver progresso, a paralisação no próximo ano poderá ser uma greve unificada, contando com a adesão dos servidores da rede estadual. O sindicato afirma que a prefeitura não tem fornecido respostas concretas às extensas pautas da categoria.


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