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Batalhão ambiental fiscaliza áreas alagadas para coibir furtos a residências

O Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), uma divisão da Polícia Militar (PMAC), tem intensificado a atuação em todo o território acreano durante o período de enchente dos rios. Na capital, Rio Branco, o nível do afluente já registra 14,42 metros, segundo a medição das 12h desta quinta-feira, 13, o que mantém as forças de segurança do Estado em alerta.

O Batalhão também atua no policiamento comunitário e trabalha na conscientização da população sobre o meio ambiente e as atividades que podem infringir leis ambientais. Além disso, os agentes realizam orientações sobre as embarcações nas vias fluviais e a segurança da navegação das comunidades que vivem às margens dos rios.

Para o segundo-sargento Kenned Rodrigues,, um dos trabalhos mais importantes realizados é alertar a população sobre possíveis ações criminosas contra o meio ambiente, principalmente relacionadas à poluição.

“Conversar com os populares quanto ao lixo [jogado] no rio, também orientar os moradores sobre as leis, porque muitos não sabem. Essa orientação é para que não cometam um crime. Dessa forma, a gente torna nossa cidade melhor, com um ambiente mais saudável para todos”, observa o segundo-sargento.

Devido ao fato de a maior parte das ações ser realizada via fluvial, os policiais militares passam por treinamentos específicos e intensivos para melhor atender quem precisa, especialmente durante as grandes cheias que afetam os rios do estado.

De acordo com o comandante do BPA, capitão Randson Oliveira, os policiais são responsáveis por fiscalizar áreas afetadas, a fim de coibir assaltos a residências alagadas que estão desocupadas.

“O Batalhão Ambiental, por ser uma unidade especializada, fica responsável pela parte de policiamento fluvial nas áreas onde existem chances de enchentes. No período da noite, a gente faz a fiscalização nas áreas onde costuma haver furtos a residências, porque, mesmo em meio a esse período de crise, ainda existem pessoas que roubam casas que ficam desocupadas”, destaca.

A fiscalização é realizada na própria sede do BPA, por intermédio de sistemas de monitoramento via satélite. “Conseguimos obter um panorama do que está acontecendo no estado e trabalhar da forma mais inteligente e eficiente possível no direcionamento dessas missões”, explica o comandante.

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