Mais da metade da população brasileira com dez anos ou mais vive em algum tipo de união conjugal, totalizando mais de 90 milhões de pessoas, o que representa 51% desse grupo etário. Esses dados preliminares do Censo 2022, divulgados pelo IBGE, mostram um leve aumento em relação a 2010, quando o índice era de 50% (81 milhões). O levantamento considera tanto casamentos formais (civis ou religiosos) quanto uniões estáveis ou informais, desde que haja moradia conjunta.
No Acre, o cenário é muito similar à média nacional, com exatamente 50% dos moradores vivendo em algum tipo de união conjugal. Entre os municípios, Acrelândia e Porto Acre registram os maiores percentuais de pessoas em união (56%), enquanto a capital, Rio Branco, e Senador Guiomard se destacam por terem uma leve maioria de pessoas que não vivem em união (53% em ambas as cidades). Em números absolutos, Rio Branco concentra 145.770 pessoas em união, seguida por Cruzeiro do Sul, com 37.779.
A nível nacional, Santa Catarina é o estado com a maior proporção de pessoas em união (58%), enquanto o Amapá lidera entre os que têm mais pessoas fora de uma relação conjugal (53%). Os dados também apontam um equilíbrio de gênero no país, com 45,2 milhões de mulheres e 45 milhões de homens vivendo em união conjugal.


