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Coordenador da Defesa Civil de Rio Branco expressa preocupação com projetos de dragagem na Bolívia

O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros e coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, Cláudio Falcão, expressou preocupação com a decisão do governo da Bolívia de realizar dragagens e construir comportas no Rio Acre, em Cobija, cidade boliviana na fronteira com o Brasil. Ele alertou que essas ações podem alterar o ritmo das inundações nos municípios acreanos, afetando diretamente a capital, Rio Branco, que é uma das áreas mais impactadas pela bacia do Rio Acre.

Falcão explicou que qualquer alteração no fluxo de água nos países vizinhos, como a Bolívia e o Peru, pode refletir nas condições do Rio Acre, afetando negativamente as cidades do estado. O fechamento e posterior abertura das comportas podem causar problemas para os municípios localizados abaixo de Cobija, incluindo a própria Rio Branco. Ele mencionou que essas mudanças podem gerar uma dinâmica perigosa para a região.

Como exemplo de possíveis consequências, Falcão citou a alagação histórica de Porto Velho, em 2014, quando a operação de comportas de uma hidrelétrica causou grandes inundações devido ao acúmulo e liberação de água. Embora ele não conheça os detalhes do projeto boliviano, o coronel ressaltou a preocupação com os impactos hidrológicos, temendo que a intervenção na Bolívia possa gerar problemas semelhantes para as cidades acreanas.

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