A sessão da Câmara de Vereadores de Rio Branco, realizada na quinta-feira (8), foi marcada por um conflito entre os parlamentares Leôncio Castro (PSDB) e Eber Machado (MDB), motivado pela ausência do presidente Joabe Lira (União Brasil) em uma solenidade em homenagem aos servidores da Casa. Eber, autor do requerimento da homenagem, demonstrou insatisfação com a ausência do presidente, enquanto Leôncio, como vice, assumiu a condução da sessão e exigiu respeito em sua função interina.
O clima ficou mais tenso quando Eber sugeriu o adiamento do ato solene, afirmando que a presença do presidente era essencial para reconhecer adequadamente os servidores homenageados. A proposta foi acatada pela mesa, mas Leôncio utilizou a tribuna para repreender Eber, destacando que, na ausência de Joabe, sua autoridade como presidente em exercício deveria ser respeitada. O debate seguiu com provocações, incluindo uma pergunta de Eber sobre se Leôncio já teria assinado algum documento como presidente, sem obter resposta.
O episódio gerou reações de outros vereadores, como Raimundo Neném (PL) e membros do MDB e PP, que apoiaram Eber e criticaram a ausência de Joabe Lira. Eles lembraram que o próprio presidente havia cobrado publicamente a presença dos parlamentares e ameaçado sanções por faltas injustificadas. Para os críticos, a atitude de Lira contradiz seu discurso, ao se ausentar justamente de uma sessão com simbolismo importante, demonstrando, segundo eles, falta de compromisso e exemplo.