Demonstrando eficiência na redução da vulnerabilidade social, o Acre garantiu seu lugar no “Top 10” do país ao registrar a 8ª menor concentração de renda entre as unidades da federação. O dado foi revelado pelo Ranking de Competitividade dos Estados 2025 do CLP, que utiliza o Índice de Gini para medir o abismo entre as diferentes classes sociais. Com uma pontuação de 0,46, o estado apresenta um cenário de desigualdade inferior ao observado em grandes centros, como o Distrito Federal.
O resultado integra a análise de Sustentabilidade Social, um dos pilares que monitora 16 indicadores de políticas públicas voltadas para o bem-estar da população ao longo da vida. Para chegar a este número, o estudo cruzou informações do IBGE sobre os rendimentos habituais de todos os trabalhos, a preços médios do ano, confirmando que a renda no estado está distribuída de forma mais equitativa do que na maioria das outras regiões.
Enquanto Santa Catarina lidera o ranking com índice de 0,41 (quanto mais próximo de zero, maior a igualdade), o Acre se mantém competitivo e distante das estatísticas alarmantes de estados do Nordeste e do Centro-Oeste que ultrapassaram a marca de 0,50. Esse posicionamento reforça a importância da manutenção de políticas de geração de renda e inclusão social para continuar avançando na tabela nacional.


