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Fundação de Amparo à Pesquisa do Acre apresenta programa de apoio às mães de autistas ao Ministério Público

Ouvir instituições que atuam fortemente na causa autista para dar mais um passo na implantação do programa Mentes Azuis. Esse foi o intuito do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (Fapac), Moisés Diniz, ao se reunir com o Grupo de Trabalho na Defesa dos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (GT-TEA), do Ministério Público do Acre (MP-AC), na última terça-feira, 1º.

O programa promete revolucionar o apoio às mães de autistas, oferecendo 500 bolsas de pesquisa ainda este ano, financiadas pela fundação, em parceria com o governo estadual e com o apoio do gabinete do deputado federal licenciado Eduardo Velloso.

“É um programa de pesquisa na área do autismo, incluindo educação em TEA e educação em empreendedorismo; o centro do programa é pesquisa do mundo autista, com pagamento de bolsas de pesquisa para mães de autistas e de outras condições neurológicas. Estamos na fase final dessa estruturação”, explica Diniz.

O gestor conta que a equipe da Fapac já visitou a maioria dos municípios, ouvindo mães de autistas e agora, na fase final, está se reunindo com instituições com trabalhos voltados para a causa autista.

“O MP tem um grupo de trabalho e também tem uma promotoria de pessoas com deficiência. O objetivo da reunião foi ouvir um procurador [Gilcely Evangelista Souza]ouvir os promotores sobre o trabalho que desenvolve nessa área. pretendemos lançar o edital desse programa, no máximo, até 20 de outubro, para inscrições, tanto dos mentores como das mães de autistas”, revela.

A reunião contou com a presença da coordenadora do GT-TEA, da procuradora de Justiça Gilcely Evangelista, e dos promotores Daisson Teles, Ocimar Sales Júnior e Thalles Ferreira. Também participou do encontro a chefe da Divisão de Orientação Pedagógica do programa Mães da Ciência, Zenilda Alves.

O MP tem sido parceiro do Estado em diferentes políticas públicas externas para os autistas. A implantação da Central de Referência em Educação Especial, inclusive, foi resultado de diversas reuniões com o Órgão, que hoje também é parceiro das ações desenvolvidas para esse público. A procuradora Gilcely destaca que esse diálogo leva ao conhecimento do poder público a demanda reprimida e que precisa ser atendido.

“O grupo foi criado a partir de demandas de mães e pais que aportaram no Ministério Público, reclamando da falta de diagnóstico dos filhos e como é difícil realizar o diagnóstico e ter o laudo pericial. Com isso, o procurador-geral de Justiça, Danilo Lovisaro, sensível à causa, montou este grupo de defesa e direito das pessoas com transtorno do espectro autista, que eu coordeno. E temos o projeto ‘TEA: eles não estão sós’, que veio para proteger os direitos das pessoas com o transtorno do espectro autista, bem como fazer implementação de políticas públicas para esta comunidade”, destaca.

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