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sexta-feira, 11 outubro 2024
sábado, 28 setembro 2024
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Fundhacre e Fiocruz assinam termo de cooperação científica para pesquisar doenças infecciosas

O termo assinado coloca os dois estados amazônicos como pioneiros em um novo teste de laboratório para comprovar a quantidade do vírus da hepatite delta (HDV) presente em pessoas infectadas

Em agenda institucional realizada na segunda-feira, 9, a Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), por meio do Centro de Infectologia Charles Mérieux, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinaram, na sede da fundação nacional, localizada no Rio de Janeiro (RJ), um termo de cooperação científica para avançar nas pesquisas e desenvolvimento de tratamento de doenças que acometem a população da Região Norte do país.

“Estou feliz em assinar este acordo hoje com Fundhacre, Fiocruz e Mérieux para que caminhemos juntos. É muito importante manter a colaboração em ciência”, acrescentou o presidente da Fundação Mérieux, Alain Mérieux, que tem como objetivo fortalecer capacidades locais para reduzir o impacto de doenças infecciosas em populações vulneráveis.

A Fundhacre, entre outras ações, vai oferecer as instalações para pesquisadores e alunos da Fiocruz e membros da Rede Gabriel – grupo de laboratórios criados pela Fundação Mérieux em 2008, com objetivo de estruturar a colaboração internacional na área da pesquisa de doenças infecciosas.

O presidente da Fundhacre, João Paulo Silva, destaca que o ato resulta de um esforço concentrado do governo do Acre e Fiocruz Rondônia. O termo assinado coloca os dois estados amazônicos como pioneiros em um novo teste de laboratório para comprovar a quantidade do vírus da hepatite delta (HDV) presente em pessoas infectadas, bem como ajudar os médicos a monitorarem o quadro clínico desses pacientes.

O exame de carga viral para essa doença não está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e poderá ser aplicado, futuramente em laboratórios públicos de todo o país.

“Esse protocolo é de fundamental importância para a Região Norte, considerando o impacto que os testes de biologia molecular trazem para a população”, observou o presidente da Fundhacre.

Agência de Notícias do Acre

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