Em reunião com produtores rurais e autoridades, a secretária adjunta de Meio Ambiente do Acre, Renata Souza, abordou os impactos dos embargos ambientais federais que atingem agricultores da Resex Chico Mendes e da região Transacreana. Ela reconheceu as dificuldades enfrentadas no campo, mas frisou que o governo estadual está legalmente obrigado a seguir a legislação ambiental vigente, mesmo diante da pressão social por soluções.
Renata explicou que a regularização ambiental, por meio do Cadastro Ambiental Rural (CAR), é o primeiro passo necessário para permitir ações corretivas, como a assinatura de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs). A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) disponibiliza atendimento para esse processo através do sistema Sgima e realiza mutirões para facilitar o acesso dos produtores aos serviços, principalmente em regiões mais isoladas.
Apesar da disposição política do governo estadual em ajudar, Renata foi clara ao afirmar que muitas decisões cabem ao governo federal e que o Estado também enfrenta limitações legais. Ela ressaltou que o cumprimento da legislação é obrigatório para evitar punições às instituições públicas e se colocou à disposição para intermediar o diálogo entre os produtores, o governo federal e os parlamentares.