Após 13 dias, a paralisação dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) continua em Rio Branco. A categoria está tentando derrubar uma decisão liminar obtida pelo governo federal que exige a manutenção de 85% dos servidores em serviço e impõe uma multa de R$ 500 mil por cada dia de descumprimento.
Os profissionais da capital do Acre aderiram à greve no dia 16 de julho, enquanto os trabalhadores do interior do estado ainda não participaram do movimento. Os atendimentos previamente agendados estão ocorrendo normalmente.
A decisão temporária foi concedida pelo Supremo Tribunal de Justiça após um pedido da Advocacia Geral da União (AGU), e o movimento está aguardando novas rodadas de negociação.
Entre as reivindicações da categoria estão:
- Exigência de nível superior para o cargo de Técnico do Seguro Social
- Reestruturação de carreira
- Melhores condições de trabalho
- Investimento em tecnologia
- Tabela remuneratória conforme a NT13 (com adicional de qualificação)
- Abertura de mesas setoriais com prazo improrrogável (defesa do teletrabalho, novas regras para o bônus e pontuação
- Outros pontos.
“O governo judicializou a greve e conseguiu uma liminar que exige 85% dos servidores nas unidades, com uma multa de R$ 500 mil por dia em caso de descumprimento. Os setores jurídicos estão trabalhando para derrubar a liminar, mas acreditamos que o governo vai esperar a decisão dos recursos para iniciar novas negociações”, informou José Margarido, servidor da instituição.
