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Horário de verão poderá ser implementado ainda este ano, segundo Ministério de Minas e Energia

Em 2019, o então presidente Jair Bolsonaro aboliu o horário de verão, alegando que seu impacto sobre o consumo de energia era mínimo. Ele fez parte dos verões brasileiros por 34 anos consecutivos, e agora, após quase cinco anos, há a possibilidade de sua volta. Análises do Ministério de Minas e Energia e declarações do ministro Alexandre Silveira indicam que isso pode acontecer em breve, com a decisão prevista para ser anunciada ainda esta semana.

“O horário de verão é uma possibilidade real, mas não é um fato porque tem implicações, não só energética, tem implicações econômicas. É importante para diminuir o despacho de térmicas nos horários de ponta, mas é uma das medidas, porque ele impacta muito a vida das pessoas”, reconhece o ministro.

O horário de verão implica em adiantar o relógio em uma hora, fazendo com que as pessoas acordem com o sol ainda mais fraco e permitindo uma hora extra de luz natural ao final do dia. A claridade se estende até cerca de 19h ou 19h30 em boa parte do país. Essa mudança é benéfica em termos operacionais para o sistema de energia, pois ajuda a reduzir a carga no final da tarde e favorece a economia de energia, especialmente no uso de termelétricas nos horários de pico.

Tradicionalmente, o horário de verão começa no primeiro domingo de novembro e termina no terceiro domingo de fevereiro. Caso os estudos sejam concluídos e o governo opte pelo retorno da medida, o ministro Silveira afirmou que a mudança poderá ser implementada em até 30 dias.

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