O principal motivo para o adiamento surgiu após uma reunião interna, na qual os deputados foram informados de uma questão crucial: o Estado não possui capacidade de obter os empréstimos tendo a União como avalista. Para contornar o impedimento, a alternativa apresentada pelo governo é utilizar como garantia as receitas do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI).
Essa revelação sobre a garantia do empréstimo causou uma desmobilização na própria base do governo que, em conjunto com a oposição, decidiu solicitar mais tempo para analisar o assunto nas comissões temáticas. Diante da complexidade e do impacto financeiro da operação, espera-se que o secretário de Planejamento do Estado, coronel Ricardo Brandão, seja convidado a comparecer à Assembleia para fornecer explicações detalhadas sobre as condições e a necessidade dos empréstimos.