
Antes do início da sessão, a Justiça analisou pedidos apresentados pelas partes. Ficou decidido que alguns documentos apresentados pela assistente de acusação não poderão ser usados, porque foram entregues fora do prazo previsto em lei. A decisão considerou que a entrega tardia poderia prejudicar a defesa, já que não haveria tempo hábil para análise.
Outro ponto definido foi a retirada de uma testemunha da acusação, que não foi localizada a tempo. O juiz homologou a desistência de sua oitiva, entendendo que manter a convocação poderia atrasar o processo sem contribuir para o esclarecimento dos fatos.
O caso já passou por duas audiências de instrução neste ano e foi levado a júri popular, com a manutenção da prisão preventiva do acusado.
A defesa, por sua vez, sustenta a tese de legítima defesa. Segundo os advogados, o policial penal teria sido agredido dentro e fora do evento e só usou a arma para se proteger e proteger familiares. A versão nega qualquer ato de importunação sexual.