O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) está investigando uma denúncia de agressão a um estudante autista de 16 anos, ocorrida na Escola Estadual Cívico-Militar Joana Ribeiro Amed, em Epitaciolândia. A Promotoria de Justiça da cidade acompanha o caso e requisitou esclarecimentos da Secretaria de Estado de Educação (SEE) sobre a possível falha na assistência educacional oferecida ao adolescente.
Segundo a mãe do estudante, Claudiany Sales, a agressão foi cometida por um colega de classe no dia 24 de junho, após a retirada do assistente educacional responsável pelo cuidado direto do filho, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nível 2. Com a mudança, o jovem passou a ser acompanhado apenas por um mediador pedagógico, que não possui atribuições de cuidado pessoal, o que, segundo a família, o deixou desprotegido no ambiente escolar.
Diante da situação, a família registrou boletim de ocorrência e ingressou com ação judicial para assegurar o atendimento adequado ao estudante. O MPAC, por sua vez, solicitou informações formais da SEE com o objetivo de apurar se houve falhas no atendimento especializado e garantir os direitos da pessoa com autismo, conforme previsto em lei.