A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a Mpox como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional pela segunda vez, visando intensificar a resposta global à doença. Essa decisão foi tomada devido à rápida propagação da nova variante Clado 1b, detectada principalmente na República Democrática do Congo, onde foram registrados mais de 14 mil casos e 450 mortes em 2024. A variante é mais transmissível e está afetando novos grupos populacionais, o que elevou a preocupação global.
No Brasil, a situação da Mpox está sob controle, com 709 casos confirmados ou prováveis e 16 mortes desde o início do surto em 2022. Até o momento, não houve registros da nova variante Clado 1b no país. Em resposta à declaração da OMS, o Ministério da Saúde do Brasil estabeleceu um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para monitorar e gerenciar a situação.
Apesar da declaração de emergência, não há um tratamento específico para a Mpox, e a disponibilidade de vacinas é limitada. As principais medidas de prevenção incluem evitar o contato com pessoas infectadas e manter uma higiene rigorosa. A OMS está trabalhando para aumentar o acesso global às vacinas e promover a cooperação internacional no combate à doença, enfatizando a importância de uma resposta coordenada para proteger a saúde pública.