A pesquisadora e professora da rede estadual de ensino, Ana Cláudia, fala sobre os desafios ao iniciar e concluir seu mestrado, intitulado “A história que a história não conta: a abordagem decolonial presente no samba-enredo da Estação Primeira de Mangueira”.
A dissertação de mestrado, pela Universidade Federal do Acre, explora o samba-enredo “Histórias Para Ninar Gente Grande”, da Mangueira, como uma ferramenta didática para abordar temas decoloniais, além de resgatar narrativas marginalizadas de comunidades afro-brasileiras, indígenas e de mulheres, promovendo uma educação antirracista.
De acordo com Ana, o que seria o seu primeiro dia de aula no mestrado deixou de ser pela COVID-19, resultando no isolamento social. Além de se adaptar ao “novo normal” e cuidar do filho, também enfrentou uma síndrome do pânico. “Consegui avançar graças ao apoio da minha orientadora, minha mãe, amigos e a motivação de não querer desistir de um sonho muito antigo. Acredito que também recebi apoio do plano espiritual”, destacou.
Sobre Ana Claudia
Hoje, com 53 anos de idade e mais de 20 anos dedicados à educação, Ana Cláudia já se prepara para o doutorado.
Veja a reportagem da Revista Úrsula sobre a dissertação de mestrado