O prefeito Tião Bocalom reuniu os secretários da Segati, Seplan, Finanças, Educação e Procuradoria, nesta quinta-feira, 20, para discutir a questão orçamentária e impacto financeiro, visando a retomada da negociação salarial dos servidores públicos.
De acordo com a Diretora de Gestão de Pessoas da Segati, Andréa Ingrid Batista Rollo, estão sendo realizados vários estudos visando medir o impacto financeiro que o reajuste aos servidores causará no orçamento do município, inclusive, com as contratações futuras para áreas específicas como Saúde e Educação.
É que o município vai ampliar a cobertura na área da saúde primária de 70% para 100% na cidade de Rio Branco e aumentar o número de vagas de creches, com a construção de oito novas unidades educacionais.
“Desde o ano passado nós iniciamos as tratativas com todas as categorias. Elas apresentaram suas reivindicações e estamos trabalhando os impactos. Temos que observar a capacidade do município em entender essas reivindicações que, a maioria diz respeito à majoração, para decidirmos o que vai ser alterado”, esclareceu Andréa Ingrid.
O prefeito Bocalom que sempre falou em valorizar o servidor público, com essa medida, atende ao anseio das categorias e um pedido dos vereadores, autorizando a retomada das negociações para 31 de janeiro e garante que serão avaliadas todas as possibilidades.
“Nós queremos encaminhar à Câmara Municipal um projeto de lei, no início de março e aprovar o mais rápido possível, retroagindo o efeito da medida para 1º de janeiro”, destacou Bocalom.
Bocalom determinou ainda que novo salário mínimo da Prefeitura, hoje em R$ 969,00 mais complemento, seja de R$ 1.400,00. Com isso, muda também a base de cálculo da 6ª parte (gratificação que o servidor recebe após 25 anos de efetivo exercício), que não mais será sobre o valor de R$ 969,00 e sim sobre R$ 1.400,00.
“Vamos conversar com todas as categorias, não tenho dúvidas disso. Pretendemos um aumento linear, sem privilegiar categoria A ou B”, ponderou o prefeito.
A Prefeitura trabalha em harmonia com a Câmara de Vereadores para que a recomposição salarial definida no curso das negociações com os setores representativos das categorias, previstas para encerrar no dia 28 de fevereiro e ser votada em março, tenha efeito retroativo a 1º de janeiro. Bocalom diz que todo trabalho da atual administração, com a poio dos vereadores, está voltado para a humanização, o que mostra a preocupação em garantir os direitos dos servidores e oferecer melhores condições de trabalho.
“Eu já fui funcionário muito tempo, sei muito bem o que é isso, é claro que toda reposição nem sempre é possível em sua totalidade, especialmente num momento difícil como esse que o Brasil está Passando, tudo vai ser muito feito de forma transparente”, disse Tião.
Com informações: DIRCOM