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Prefeitura de Rio Branco vai pagar salário para famílias que receberem menor em situação de risco social

A Prefeitura de Rio Branco lançou nesta terça-feira (27) o programa Família Acolhedora, que vai remunerar com um salário mínimo mensal as famílias que acolherem menores de idade que estão em situação de risco ou vulnerabilidade social. A sanção da lei municipal que instituiu o programa ocorreu nesta terça-feira, em solenidade no auditório da Prefeitura, que reuniu várias autoridades.

O programa foi idealizado pelo município com o aval do Ministério Público, Poder Judiciário e Câmara Municipal de Rio Branco, e vai contemplar inicialmente 30 famílias acolhedoras. O benefício será concedido às famílias mediante a participação delas em uma seleção através de edital público, onde qualquer família pode se candidatar.

“Nós temos muitas crianças abandonadas, sem família, rodando pela cidade, e isso é de doer o coração. O programa Família Acolhedora é uma alternativa para minimizar essa situação. Porque nós sabemos que normalmente as famílias que acolhem crianças nessa situação são famílias muito humildes  que não tem condições financeiras para dar um bom tratamento a essas crianças”, explica o prefeito Tião Bocalom, idealizador do programa.

Atualmente Rio Branco possui apenas o educandário Santa Margarida como instituição habilitada para receber crianças em situação de risco social, existindo uma demanda muito maior do que oferta de vagas. “Precisamos de outros mecanismos para dar um atendimento a contento para essas crianças, e esse programa criado a várias mãos vem suprir essa carência, por isso só temos que comemorar essa iniciativa”, destaca o procurador da Infância e Juventude do Ministério Público, Francisco Maia.

Implementado através de uma lei aprovada na Câmara Municipal, o programa será mantido com recursos próprios do município e será coordenado pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano. “ Nós tivemos um longo percurso para chegar até aqui, mas vamos iniciar o próximo ano com essa política social em pleno funcionamento para dar uma melhor assistência a essas crianças e a essas famílias”, comemora o coordenador do programa, Crispim Machado.

 

 

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