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Preservação de Geoglifos no Acre: MPF cobra ações do Governo e do Iphan

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento para entender melhor as ações do governo federal na proteção de sítios arqueológicos e geoglifos na floresta amazônica, especialmente no Acre. Desde 2015, um inquérito investiga os impactos da ocupação desordenada nessas áreas, e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tem até março para apresentar um plano de preservação. O MPF reforça que o patrimônio arqueológico brasileiro é protegido por lei, sendo proibida qualquer exploração econômica ou destruição desses locais antes de estudos apropriados.

Os geoglifos, estruturas deixadas por povos ancestrais, têm grande relevância histórica e cultural. No Acre, eles são encontrados em formatos variados, como círculos e quadrados, e novas formações foram descobertas em 2022, na fronteira com a Bolívia. Esses desenhos no solo, visíveis do alto, foram fotografados pela primeira vez entre o final do século passado e o início dos anos 2000, sendo incorporados ao acervo fotográfico do estado. Estudos indicam que essas formações têm entre 1.500 e 2.000 anos.

O MPF também destaca a importância de proteger os sítios arqueológicos em áreas como os assentamentos em Senador Guiomard, no Acre. O acompanhamento das ações pelo Iphan e Incra busca garantir a preservação desses locais únicos, que são registros fundamentais da presença e cultura de povos antigos na região amazônica.

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