Para além da estética, o trabalho de Emeli é um resgate profundo da ancestralidade e da cultura afro-brasileira, temas centrais no Dia da Consciência Negra. Ela compreende e transmite que as tranças carregam histórias de resistência, remetendo aos quilombos e às táticas de sobrevivência dos antepassados. Emeli observa um aumento no respeito e na conscientização do público sobre a origem cultural das tranças e utiliza seu ofício para combater preconceitos e desinformação através da educação e do diálogo paciente.
O estúdio Tranças da Emi converteu-se em um espaço de acolhimento emocional, onde o ato de trançar se entrelaça com histórias de superação de doenças, rejeições e recomeços. Para Emeli, sua missão transcende a técnica; trata-se de ouvir e fortalecer mulheres que buscam renovar sua identidade. Assim, seu trabalho celebra a beleza que nasce da resistência, honrando o passado enquanto cuida do presente e do futuro de suas clientes.


