O prefeito Tião Bocalom reuniu, neste sábado, 21, vários secretários e decretou situação de emergência em saúde pública e ambiental devido à grave crise gerada pela fumaça das queimadas, que têm comprometido a qualidade do ar na cidade. O decreto, com validade de 90 dias, tem como objetivo possibilitar o acesso a recursos federais adicionais para enfrentar as dificuldades causadas pela situação ambiental.
Na manhã de sábado, 21, a qualidade do ar foi classificada como “insalubre”, segundo dados da empresa suíça IQ Air, que monitora a qualidade do ar globalmente. A concentração de material particulado (PM2.5) – pequenas partículas que podem penetrar profundamente nos pulmões – atingiu 122 microgramas por metro cúbico (µg/m³), valor oito vezes superior ao limite de 15 µg/m³ recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Com isso, Rio Branco se tornou a segunda cidade mais poluída do Brasil, atrás apenas de Porto Velho (RO).
