Na manha desta terça-feira(5), servidores da saúde do Acre realizaram uma paralisação, concentrando-se em frente à sede da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) para cobrar avanços no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR). A manifestação foi marcada por indignação, já que os profissionais encontraram a sede fechada, sob a justificativa de dedetização — o que gerou revolta, pois a ação poderia ter sido feita no fim de semana ou no feriado da segunda-feira.
Os líderes sindicais criticaram a postura da Sesacre e destacaram a mobilização da categoria, que contou com participantes de vários municípios. O presidente do Sindicato da Saúde, Jean, e a presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Lexa, enfatizaram o abandono da categoria, que há 25 anos não tem um plano de carreira, sofre com salários defasados e condições precárias de trabalho. Mesmo diante das dificuldades, os sindicatos afirmaram que continuarão firmes na luta por melhorias.
Durante o ato, os representantes apresentaram à categoria a contraproposta do governo, que prevê um levantamento técnico pelas secretarias até setembro. A proposta, no entanto, foi rejeitada pelos sindicatos, que questionaram o fato de já ter sido pago mais de R\$ 1,5 milhão a uma empresa para essa finalidade. A possibilidade de greve foi levantada e será decidida pela própria categoria, que avaliará os próximos passos diante da insatisfação com a resposta do governo.
