sábado, 27 julho 2024

Setembro termina com um dos menores saldos na geração de empregos formais no Acre

Setembro termina com um dos menores saldos na geração de empregos formais no Acre — Foto: Jonathas Lins/Secom Maceió

A geração de empregos continua em queda no Acre, mesmo apontando saldo positivo em setembro. O mês teve 3.804 admissões contra 3.444 desligamentos, gerando um saldo positivo de 360 novas vagas. O estoque total chega a 96.869 vagas. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

Em todo ano, o Acre já regista um estoque de 96.869. Durante todo o ano, de janeiro a setembro, foram 39.136 admissões contra 34.582 desligamentos, totalizando um saldo de 4.554. Já com relação aos últimos 12 meses, foram 49.204 admissões contra 44.333 desligamentos, tendo um saldo de 4.871 nos últimos meses, ou seja, outubro do ano passado até setembro deste ano.

Apesar de manter o saldo positivo, a geração de empregos no estado acreano tem caído desde julho e setembro configurou o segundo mês com a menor geração de empregos, ficando atrás de abril, que fechou com 347. Comparando setembro deste ano com 2022, é possível ver uma queda acentuada. Em 2022, setembro fechou com 719 novos postos.

O Acre apresentou variação positiva em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados pelo Novo Caged em setembro. O destaque principal foi o setor de serviços (180 postos), seguido da Indústria (145). Além disso, comércio e construção civil também tiveram saldo positivo, com 33 e 29 vagas respectivamente.

Os três municípios com melhor saldo no estado em setembro foram Rio Branco (93), Cruzeiro do Sul (71) e Sena Madureira (46).

Nacional

O mês de agosto terminou com 220.844 novas vagas de emprego com carteira assinada em todo o país. No acumulado do ano, o Brasil tem um saldo de 1,38 milhão de vagas.

O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

Segundo o ministro Luiz Marinho, “a expectativa é de crescimento e que até o fim do ano o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais”. O saldo do mês foi reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.

G1 AC

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