Os detentos acreanos Deibson Cabral Nascimento, conhecido como Tatu, e Rogério da Silva Mendonça, o Martelo, foram transferidos do Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, para a Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Catanduvas, no Paraná. A transferência ocorreu em 15 de outubro de 2024, durante um voo da Polícia Federal, que também transportava o delegado Rivaldo Barbosa. O advogado dos presos, Mário Aquino, declarou que não foi informado previamente sobre a mudança, que aconteceu com embarque no Aeroporto de Aracati, no Ceará.
A transferência foi realizada pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão vinculado ao Ministério da Justiça. Tatu e Martelo ganharam destaque nacional após uma fuga misteriosa da Penitenciária de Mossoró em fevereiro de 2024, sendo capturados no Pará 51 dias depois, armados e protegidos por comparsas. Ambos haviam sido enviados a Mossoró no ano anterior, após uma rebelião violenta no Acre, e permaneceram isolados em celas separadas durante o tempo na unidade.
Os dois presos acumulam um histórico de alta periculosidade e de episódios marcantes no sistema penitenciário. A transferência para a Penitenciária de Catanduvas reforça as medidas de segurança necessárias devido ao perfil dos detentos, cuja trajetória inclui episódios que exigiram ações rigorosas por parte das autoridades.
