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Três são presos por estupro de vulnerável em operação no interior do AC; uma das vítimas está grávida

Três homens foram presos por estupro de vulnerável no município de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, em uma operação da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e de Proteção à Criança e ao Adolescente (Dempca) na manhã desta quarta-feira (19). Uma das vítimas está grávida.

De acordo com a investigação, foram dois casos na zona urbana e um na zona rural do município. O delegado Renan Santana destacou que os agressores se aproveitaram do ambiente familiar para cometer os crimes. Dois dos suspeitos eram padrastos das vítimas.

“Vale destacar que em todos os casos o abusador era do núcleo familiar ou frequentava a casa das vítimas, que é um pouco comum na região. Em linhas gerais, dois casos eram padrastos, que abusaram dessas vítimas, e em outro era uma pessoa que tinha um certo acesso no núcleo familiar. Eles aproveitavam momentos em que as vítimas estavam desprotegidas e praticavam os atos libidinosos e conjunção carnal. Tinha grau de parentesco entre essas pessoas e as vítimas”, informou o delegado.

Ainda conforme Santana, os casos foram denunciados pelas próprias famílias das vítimas e o investigador crê que a campanha Maio Amarelo, de combate à violência sexual contra crianças e adolescentes, contribuiu para que os relatos chegassem às autoridades.

Após a campanha, segundo o delegado, já foram presos cinco suspeitos por estupro de vulnerável em Cruzeiro do Sul.

“Todo caso que chega a Polícia Civil será investigado, e o que acontece de forma comum é que as vítimas demoram a falar. E alguns desses casos ocorreram há anos, mas que a vítima por passar por esse trauma, necessita ter um tempo para revelar o que aconteceu. Também é muito comum o abusador ameaçar a vítima para permanecer impune e isso atrapalha a investigação, mas não é um obstáculo para apurar o que aconteceu”, explicou.

ONG Safernet recebeu um número recorde de denúncias de imagens de abuso e exploração sexual infantil na internet, em 2023

Veja outras formas de denunciar casos de violência infanto-juvenil:

  • Polícia Militar – 190: quando a criança está correndo risco imediato;
  • Samu – 192: para pedidos de socorro urgentes;
  • Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
  • Qualquer delegacia de polícia;
  • Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
  • Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
  • WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
  • Ministério Público;
  • Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras)

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