A vacina contra a Monkeypox, que está em desenvolvimento pelo Centro de Tecnologia de Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), coordenada pela pesquisadora Karine Lourenço, é 100% nacional e está em fase final com duas frentes de trabalho: uma para desenvolver a vacina em si e outra para avaliação da imunogenicidade. A vacina não é capaz de causar o adoecimento ou infecção na pessoa que a recebe.
Saiba o que é a Mpox
A Mpox foi identificada pela primeira vez em humanos na República Democrática do Congo, em 1970, e atualmente é considerada uma doença endêmica, especialmente em países da África Central e Ocidental. Os sintomas mais comuns incluem erupções cutâneas ou lesões na pele, linfonodos inchados, febre, dores corporais, dor de cabeça, calafrios e sensação de fraqueza. O período de incubação da doença varia de 3 a 16 dias, e o diagnóstico é realizado por meio de testes laboratoriais.
A transmissão do vírus Monkeypox entre pessoas ocorre principalmente através de contato próximo com secreções respiratórias infectadas, lesões na pele de indivíduos contaminados, ou por meio de objetos recentemente contaminados com fluidos de pacientes ou material das lesões. A maioria dos infectados apresenta sintomas leves a moderados, e ainda não existem tratamentos ou medicamentos específicos para a infecção pelo vírus.