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Veja o vídeo: absolvido no julgamento político, Gladson segue dançando e deixa adversários furiosos

Um dia sim e outro também, vemos publicações nas redes sociais mostrando o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), fazendo o que ele sempre fez em sua trajetória política: rindo, abraçando, comemorando, dançando, comendo salgado na rua, falando pelos “cotovelos” e até conversando com calango.

São os trejeitos de um homem que virou político ainda muito jovem, e nunca deixou de ser ele mesmo para assumir um personagem, permanecendo um “meninão”, ainda que com responsabilidades colossais. Assim, alheio aos protocolos do cargo, ele faz sucesso no item popularidade, mas paga um preço por isso.

Utilizando recortes do dia a dia do governador, os adversários buscam criar narrativas que o desqualifiquem intelectualmente, ou ponham em cheque sua capacidade administrativa e desgastem a sua imagem perante a opinião pública. O vídeo a seguir (veja abaixo) é mais um desses recortes, e com legendas ferinas, diga-se.

Até agora a estratégia da oposição não funcionou, pelo menos para o “povão”, que o enxerga como alguém simpático, alegre, que não é perfeito, e que aparenta humildade, o que o aproxima das pessoas simples, que é a maioria da população.

Um julgamento de seus governos com visão através de lupa, vai mostrar que existem falhas, e não são poucas, e muitos acertos também. No entanto, as pesquisas de opinião pública mostram que a maioria da população o aprova, e com números é inútil brigar.

Vou além da política para tentar explicar o fenômeno. Isso é sentimento da população. O povo do Acre gosta de Gladson Cameli, de graça. Os preceitos básicos da psicologia provam que quando gostamos muito de alguém, ficamos propensos a ser menos críticos e mais generosos com a pessoa.

E para os adversários do governador que leram até aqui, e já estão contestando minhas idéias, digo para terem calma. Eu também vou falar da operação Ptolomeu, no fim do artigo. Um dos erros de vocês é ter muita pressa.

Na guerra política o ataque feito desse modo, ostensivamente raivoso e oportunista como a oposição de Gladson faz, atinge o algoz antes de atingir a vítima. Não sou um expert na arte, mas não sou cego, nem tão burro que não possa enxergar o óbvio. Vide as eleições de 2022.

Alguns ditos “cientistas políticos” aqui da província ainda estão fazendo as contas para tentar entender o que deu ao governador uma vitória folgada em 1o turno. Talvez a resposta seja mais simples do que supõe a ciência.

Mas antes de dar minha opinião conclusiva de “especialista” de redes sociais sobre algo  que não me diz respeito, já que não sou polícia, promotor e nem juiz, quero ainda trazer um outro ponto antes de finalmente opinar sobre a operação Ptolomeu.

Sejamos prudentes, cautelosos e responsáveis antes de propagar opiniões definitivas sobre o futuro de Cameli e de seu governo, no que diz respeito à operação Ptolomeu e seus desdobramentos.

A Justiça do Estado é executada por homens e mulheres que, com raras exceções, tem um propósito de vida, se prepararam para esta missão, e inexoravelmente, exercem um poder vindo da mesma fonte pela qual um governo é constituído.

Nesse âmbito, as coisas, aqui e alhures, não estão meramente ao sabor do poder econômico, da opinião política, ou de quem pensa que pode manejar as engrenagens do poder apenas para interesse próprio. Muitas vezes escolher dos males o menor é a única forma de ser justo.

Aqui e alhures, as coisas tem dono, ainda que não saibamos quem está dando as cartas. E se tem uma coisa que a política nos ensina ao longo da História, é que a justiça extrema se torna injustiça, e cedo ou tarde tem que ser corrigida, nem que seja nas urnas.

De uma coisa não tenho dúvidas até agora. No julgamento político, ou seja, no crivo popular, Gladson Cameli já foi absolvido. No STJ, onde correm as investigações da Ptolomeu por conta de seu foro privilegiado, o governador ainda não é réu, mesmo que um dia venha a ser.

Em meio aos movimentos do tabuleiro, visíveis ou não, Gladson segue tentando governar. Mesmo com flancos abertos por onde recebe os ataques e críticas ferozes, ele pode contar com a maior força que um governante dispõe, o apoio popular. Entre uma dança e outra, segue sendo ele mesmo, e deixando seus adversários furiosos.

 

 

 

 

 

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