O vereador João Marcos Luz (PL), de Rio Branco, posicionou-se após o Ministério Público Federal (MPF) solicitar que o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) avalie a possibilidade de abertura de uma ação penal contra ele por suspeita de homotransfobia. A denúncia baseia-se em um vídeo publicado pelo parlamentar, que, segundo o MPF, teria utilizado generalizações e informações enganosas ao associar a Parada do Orgulho LGBTQIA+ a situações como nudez infantil, consumo de drogas e desrespeito religioso.
Em resposta, João Marcos negou as acusações e afirmou que houve uma interpretação equivocada de sua fala, alegando motivação política e favorecimento ao movimento LGBTQIA+. O vereador defendeu o Projeto de Lei nº 14, que propõe a regulamentação da classificação etária em eventos, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Ele enfatizou que suas declarações jamais tiveram intenção discriminatória ou incitaram violência, classificando a denúncia como injusta.
Além disso, o vereador informou que acionou advogados para avaliar medidas legais contra as acusações e recebeu apoio da Associação Matria. O procurador Lucas Costa Almeida Dias, representante da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, reforçou que o discurso de João Marcos, divulgado no vídeo, apresenta elementos que podem ser enquadrados como homotransfobia, devido às generalizações e alegações infundadas utilizadas.