Coluna Política O Jogo do Poder
Por Marcus Bastos
Instagram @marcusbastos_ac
A reunião do PSD no último sábado na Casa Amarela está rendendo até hoje. O senador Petecão convocou reunião para recepcionar o Marcus Alexandre e definir juntamente com o partido o nome a ser indicado para ser o vice.
NOVIDADES
Essa reunião deixou algumas marcas e trouxe algumas novidades, rompendo com o ostracismo político de outrora no PSD. As novidades ficaram por conta da inclusão dos nomes da vereadora Lene Petecão e do professor Coelho como opções de vice, e o não comparecimento do deputado estadual Eduardo Ribeiro, presidente do Diretório Municipal.
AUSÊNCIA
Segundo informações de bastidores, Eduardo Ribeiro ainda não teria digerido o fato de Marcus Alexandre ter ido para o MDB. A ausência de Ribeiro sequer fora citada no evento.
CLIMÃO
Mas quem se empolgou com a idéia de ser vice de Marcus Alexandre foi a vereadora Lene Petecão. Era perceptível o brilho nos olhos. Quem não gostou muito da idéia foi Marfisa Galvão. O clima ficou um pouco tenso.
EM FAMÍLIA
Partidários ressaltaram que confirme foi informado em sites locais Marfisa seria candidata à uma das vagas na Câmara Municipal, Lene Petecão resolveu distencionar essa disputa e partiu para concorrer à vaga de vice.
DE SAÍDA
Embora tenha sido essa a versão, parece não ter sido bem aceita por Marfisa. Estava perceptívelmente incomodada. E já no dia seguinte haviam notícias na mídia local anunciando a sua ida para o MDB.
DESGASTE
Já Lene Petecão terá que contar uma boa história para continuar na base do prefeito Bocalom. Segundo informações de dentro da PMRB a vereadora é bastante prestigiada na gestão com cargos comissionados e terceirizadas.
ROMPIMENTO
Sendo da base de Bocalom e almejando ser vice do seu adversário Marcus Alexandre, a vereadora Lene Petecão deu um nó na cabeça dos analistas políticos de plantão. É de se esperar que rompa com o prefeito, se não já o fez.
CAMINHO LIVRE
Que o senador Petecão está com a chave para indicar o vice ou a vice, e esta poderá ser a vez da irmã, a vereadora Lene Petecão, todos são cientes. Se Marfisa desistir, o caminho poderá está livre.
VICE FEMININA
Escapuliu do QG de campanha de Marcus Alexandre, inclusive, tendo sido publicado em outras colunas políticas, que o mesmo busca uma mulher para vice. Se havia por parte dos cabeças brancas uma rejeição ao nome de Marfisa conforme estava sendo comentado, o nome da Lene pode ser a solução e até agora nenhum comentário negativo fora pronunciado.
DEFINIÇÃO
E se Lene Petecão realmente têm esse conforto todo de cargos e terceirizadas na gestão Bocalom, essa semana será crucial para que se defina. O vereador Fabio Araújo(PDT) foi retirado da base por muito menos que isso.
ENTRA E SAI
Na Câmara Municipal de Rio Branco vereadores fazem a observação para qual partido devem migrar na abertura da janela, em março de 2024. Até o devido momento, o comentário sobre essa movimentação dos 17 vereadores é que pelo menos 12 deverão mudar de sigla, de acordo com as suas conveniências para a reeleição.
MAIS PROCURADOS
Os partidos mais comentados como destino certo dos vereadores são: MDB do Marcus Alexandre, União Brasil do Alan Rick, PSD do Petecão e o PL que poderá ser a futura casa de Bocalom.
FUTURO POLÍTICO
Com o aumento do número de vagas de 17 para 21, é possível que pelo menos 9 possam ser reeleitos. Mas isso é muito relativo. Há de se definir antes para onde irão. Entretanto, alguns, independente de onde estarão terão a sua reeleição garantida.
IPORTÂNCIA DO CARGO
O cargo e os valores financeiros podem ser considerados irrelevantes. Entretanto, o cargo de vereador é um dos mais importantes no processo político. Quando o cidadão precisa resolver os problemas imediatos, republicanos, é ao vereador que este recorre. Ao menos deveria ser.
LEI DE MURICI
Está praticamente nítido e na boca de todos, que apesar de ter uma grande base, o prefeito Bocalom não poderá contar com a mesma na sua reeleição. Cada vereador irá cuidar de si. Reclamam que quando foi para indicar os espaços na gestão da PMRB foram bastante humilhados .
FATAL
Erro é erro. Toda ação tem reação. Trataram de colocar um elefante na cozinha de louças para tratar desse assunto com os vereadores. Pessoas “ardilosas”, especialistas em “maus tratos” comenta-se a boca miúda. Essa é a indignação dos vereadores da base. O prefeito merecia ser melhor assessorado.
LEAIS
Ao que a Coluna têm conhecimento, apenas os vereadores João Marcos e Castro seriam os únicos fiéis à reeleição de Bocalom. Não sabemos se os mesmos estão sendo honrados dignamente, mas deveriam, por seus gestos de fidelidade.
JAMES DO LACEN
O vereador James do Lacen, apesar de ser um pato novo, está se movimentando bem buscando a sua reeleição. Chegou integrando a base do prefeito, e está sendo visto em tudo o que é biboca para garantir os votos . Está prestigiando até torneio de petecas. Há décadas James presta serviço social e um dia teria que colher os frutos que plantou.
RUTÊNIO SÁ
É outro que não está morto. Intensificou o seu trabalho social que presta junto à comunidade carente de Rio Branco por mais de dez anos. Apesar de contar com o apoio do grupo do deputado federal Eduardo Veloso, Rutênio não dorme no ponto. Está trabalhando para disputar a reeleição por qualquer partido.
REELEIÇÃO TRANQUILA
N. Lima, Morais, Neném, Samyr Bestene e Joaquim, estes têm praticamente uma reeleição garantida e tranquila. Conhecem bem o caminho das pedras. Contam com a experiência e o forte apoio de seus grupos. São praticamente imbatíveis.
TRIBUNA DO POVO
Dancinhas à parte, o povo do Segundo Distrito está sendo seriamente prejudicado com a interdição da Ponte JK. Comércios estão falindo, e os comerciantes estão se organizando para protestar face à demora sobre o conserto da Ponte.
Apesar do governo já ter se manifestado sobre o prazo de manutenção da ponte JK, os comerciantes não se deram por satisfeitos. Reclamam de muita demora para se resolver um problema e o fato de até o devido momento nada ter sido realizado.
Enquanto isso, o caos no trânsito do Centro de Rio Branco come seco. É um martírio todos os dias transitar em Rio Branco depois que a ponte JK foi interditada. Justiça seja feita, a Prefeitura de Rio Branco nenhuma culpa tem sobre a interdição da ponte, como estão criticando internautas nas redes sociais. A ponte JK é de responsabilidade do governo do estado.
Agora, o controle sobre o precário trânsito que piorou bastante, têm a omissão da RBTtrans que pouco colabora para melhorar. O interesse do órgão parece ser somente arrecadar dinheiro com a indústria de multas. É um guarda de trânsito em cada esquina anotando irregularidades. Orientar que é bom nada. Ajudar a organizar o trânsito, pouco se observa.