A qualidade do ar em Rio Branco atingiu níveis críticos na atualização do meio-dia de 2 de setembro, com o Índice de Qualidade do Ar (IQA) marcando 383, considerado “Perigoso” de acordo com os padrões norte-americanos de poluição. O principal poluente é o material particulado fino (PM2,5), cuja concentração chegou a 266,7 microgramas por metro cúbico, 53,3 vezes acima do limite anual recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A situação é agravada por condições climáticas desfavoráveis, incluindo uma névoa densa, temperaturas de 32°C, umidade do ar de 31% e ventos de 9,3 km/h. Esses fatores, somados à alta concentração de poluentes, deterioram ainda mais a qualidade do ar na cidade.
Não é apenas Rio Branco que enfrenta esses desafios; outras cidades brasileiras também estão registrando altos níveis de poluição. Porto Velho lidera o ranking nacional com um IQA de 430, seguido por São Paulo e Campinas, com índices de 141 e 107, respectivamente. Manaus e Recife também figuram entre as cidades mais poluídas do país atualmente.