O prefeito Tião Bocalom assinou nesta quarta-feira (7), a ordem de serviço para o início das obras do programa Recupera Rio Branco que tem o objetivo de recuperar, a principio, 40 bairros atingidos pela cheia do Rio Acre.
Ao todo 440 ruas serão beneficiadas com serviços como: limpeza, remendo profundo, tapa-buraco, recapeamento, recuperação do sistema de drenagem, água, esgoto e recuperação de calçadas.
De acordo com o prefeito o que precisava era da ordem de serviço.
“Fizemos o lançamento, mas as empresas foram preparar a documentação toda, direitinho, para acabar de fechar o processo. Então a partir de hoje, a ordem é dada! Se alguém quiser começar a trabalhar hoje ainda, pode começar.”
São 30 milhões de reais de investimentos com recursos próprios, 25 empresas, 116 máquinas trabalhando dia a dia. Em média, 50 caçambas, 20 retroescavadeiras , 9 caminhões-pipas, 9 caminhões cargas secas, 9 pás-carregadeiras, 10 fresadoras, 9 espagidores de asfalto. O prazo de conclusão das obras é de 60 dias.
Segundo o secretário de Infraestrutura do Município, Cid Ferreira, toda a gestão estará envolvida no programa para dar mais agilidade aos serviços.
“A gestão Bocalom é toda a gestão, não tem a secretaria “A”, nem “B”, ou “C”. Todas estão no mesmo compromisso, com essa finalidade de trazer para a população o que há de melhor.”
Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Acre, Carlos Afonso, as obras irão gerar mais de 500 empregos diretos e indiretos, além de aquecer a economia local.
“É um pacote de obras que deixa o setor da construção civil muito alegre, estou muito feliz, pois nos proporciona colocar nossos equipamentos para trabalhar. Sabemos que no nosso Estado, a construção civil vive de 80% dos recursos federais, estaduais e municipais e um pacote de obras desse, além de proporcionar e empregar diretamente entre 100 e 200 famílias, vai girar a economia.”
O prefeito disse ainda que a qualidade das obras será cobrada com rigor.
“É o que mais estou pedindo para os nossos fiscais, não vou aceitar qualidade ruim. Então eles já sabem que eu quero um produto de qualidade, nós vamos fazer dentro do preço justo, pagar na hora certa, ninguém vai ficar esperando receber dinheiro de Brasília, pois o dinheiro é nosso, tá na nossa conta. Então vai fazer, medir e receber. Agora, a obra ter que ser de qualidade.”